Fotos: Charles Guerra (Diário)
A obra de duplicação da Faixa Velha de Camobi (ERS-509), que é uma esperança para redução dos congestionamentos na rodovia e, indiretamente, também na Faixa Nova, entra na reta final. Apesar de todos os atrasos e paralisações, tudo leva a crer que, desta vez, será cumprido o novo prazo dado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que prevê a conclusão dos aterros e a liberação do trânsito sobre o viaduto a partir de novembro. A obra ficou parada de 4 de outubro de 2017 até a metade de maio. O reinício foi possível graças à inclusão da obra em um financiamento do Estado já existente junto ao BNDES, que repassou verbas para o Daer pagar os atrasos à construtora Della Pasqua e garantiu dinheiro para concluir a duplicação.
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Segundo o Daer, o viaduto, que custou R$ 3,1 milhões, está pronto. O aterro para o viaduto no cruzamento com a Avenida Osvaldo Cruz já foi praticamente concluído em um dos lados, enquanto no outro lado ainda falta colocação de mais britas. Depois, bastará pavimentar e sinalizar as pistas, além de construir as divisórias centrais, o que deve ser concluído até novembro. Depois, a parte de baixo do viaduto será bloqueada, e o trânsito desviado para cima do viaduto, para iniciar a construção de um rotatória, que deve ser finalizada até março de 2019. O valor da obra de duplicação é de R$ 37,3 milhões.
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O atraso na obra de duplicação da Faixa Velha de Camobi já está prestes a completar três anos. Iniciada em novembro de 2013, ela deveria ter ficado pronta em novembro de 2015. Além disso, o serviço que já deveria ter sido feito ainda nos anos 1990, quando o outro trecho foi duplicado. É um atraso histórico e nada mais do que obrigação do governo do Estado concluir essa obra. Portanto, finalizar a duplicação em época de eleição não deve ser motivo de orgulho, nem de uso eleitoral de nenhum candidato.